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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Meu nome

É eu que me chamo "poesia" !??
Ela não me percebe, o que de fato não é ruim,
Pois os que me perceberam ou enlouqueceram ou 
Se tornaram orgulhosos insuportáveis.
Ela não me percebe, as vezes quando saio, 
Em desespero que só a sua composição é capaz de causar.
Como uma viciada em cafeína,
Ela prescreve medicamentos pra matar suas enfermidades, 
Fornecendo cura para suas dores, 
E acalanto para suas molestias espirituais.
Eu ?
Eu que me chamo poesia ?
O que faço ?
Nada além de cochichar em seus ouvidos...
Ela ?
Ela não me percebe,
Senta apenas do meu lado, 
É deixa os meus silêncios, conversarem com os seus.
É eu que me chamo poesia ?
E se mesmo, não consiga com palavras,
E se mesmo, não me quiseres,
Não souberes,
Senta ao meu lado mesmo assim.
Eu que me chamo poesia...
E ela que se chama coração...


terça-feira, 4 de agosto de 2015

Sobre Dois

Compreendia bem, que era preciso renuncia,
Mesmo ainda, que isso me custasse a vida.
Em que fundo cruel me encontro agora, de repente.
Para que, toda a maravilha daquela noite ?
Se o amor, não se realizará ?
De certo, certas possibilidades de momentos felizes, nunca teria ?
Ou os teria ?
Porquê, não da pra se desligar, de todos os laços e romper na própria carne, 
todas as ligações mentais... 
Desconectar-me do seu universo.
E já não há cura,
E já não há paz.
"And pulled me in pieces."