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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Teorias

O Que é amor ?
O Que seria amar ?
Amor não se escreve com lápis,
Para passar a borracha,
E nem com caneta,
Para se tampar com corretivo.
Amor não é um treinamento,
Nem apresentação.
Amor não é sorte,
Não se acha, nem se perde.
Amor é uma doença,  
E ao mesmo tempo cura, 
Amor é remédio. 
Amor não é um jogo,
Não competimos por amor,
Não se ganha e nem se perde.
Amor é destino.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

See...

O Que seria para você, o melhor da vida ?
A Quem diga, que ultimamente eu pareço mais triste,
Mais distante... 
Talvez o melhor da vida, seja apenas sussurro,
Ou talvez, só quem esteja muito perto, seja capaz de ouvir.
Minha felicidade é dividida em sorrisos silenciosos, 
Sempre tive medo que me roubassem,
Já a minha tristeza, essa eu tenho que vomitar, escrever, gritar.
Para que ela se desfaça, na boca e ouvido dos outros, 
Até que ela ande por todos os cantos da cidade,
É volte cansada, é sem lugar pra ficar.
O melhor da vida, eu não conto,
Apenas sussurro...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Analogia

Não sei dar nomes ao teu enlaço, 
Mas tem momentos, 
Em que me sentia envolta, a um cobertor de lã,
Tomando aquele velho cafezinho de roça.
Bem, é nessas madrugadas de frio, 
Em que se acende uma lareira em meu peito,
É as memorias ardem, 
É eu te peço, para vir me abrasar.
Desejo de permanecer.
Não conheci lugar melhor,
Se não no íntimo do teu abraço,
Onde encontrei esse calor macio.
Não é uma analogia fiel,
Mas um sentir verdadeiro.

...teu abraço é minha casa.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Libertária

A madrugada invade-me sem ponderações,
o barulho da chuva navega pela noite afora.
Um frio indefeso resseca os galhos sonolentos do meu ser,
é quando percebo...
A madrugada metamorfoseou-se.

sábado, 29 de novembro de 2014

Quimeras

Não devia ser tão difícil dizer adeus, afinal, não se tem escolha.
Se tem escolha, não é adeus coisa nenhuma.
Adeus dura pra sempre.
Sempre é uma palavra que apequena a vida, 
é um até amanhã que se repete, 
por cem anos ou um simplesmente não volta do almoço.
Ele dura.
Perdura.
Se arrasta. 
Se alastra.
E de repente, dissemos.
Adeus é o que todas aquelas pessoas da escola, 
nunca disseram pra gente, 
mas tampouco as vimos outra vez.
Adeus é outro eu, 
feito de retalhos que costurei em mim, 
para que eu não partisse em dois.
Um grande paradoxo.
Ou uma bela asneira.
É birra.
É fraqueza.
A tristeza esvaziando tua cara em uma goteira.
Somos nós esperando um encontro, 
um algo a mais, 
um aviso, 
um olá.
Amar, contar e descontar mas nunca ser a história, 
posto que se passou outrora.
Adeus é o ápice daquela hora desesperada, 
onde pedimos ao inalcançável, 
que tome conta do inacessível.
Adeus é o grande talvez, 
que eu saí de casa a procurar, 
é voltei com o bolso cheio de porquês.


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Convenhamos



Ai, essa minha beleza...  

não está nos traços físicos, 
Definitivamente não,
Minha beleza se encontra, 

Nos passos desajeitados,
Na voz fanha,
Na escrita errada,
No sorriso simpático,
No choro escondido.

Minha beleza está, onde ninguém consegue enxergar...

...está na diferença de ser.


Sentindo

Parece...
Todas essas palavras, não poderiam ser mais... 
Como eu cheguei aqui ?
O que eu fiz ?
Seus olhos me falando mentiras, me fazendo encontrar eu mesma...
Uma vida para perseguir.
Eu me vejo as cegas para tudo. 
Meus olhos para onde foram ?
Por que desapareceram ?
É difícil ser toda sozinha, eu nunca fui seu completo disfarçe.
Então por favor, me faça ser livre de você... 
Ou me coloque em seu mundo apenas por mais uma noite...
...escolha-me outra vez.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Acordar

Perco a noção do tempo...

Dali se desenha minha realidade, ali se rege a sonoridade, todo ruído externo é distorcido, esticado, remoldurado unicamente, para caber em seus contornos.
Qualquer coisa que não te reflita,  simplesmente não existe.
Drogada é imersa, talvez essa seja a  única coisa vinda, do que já chamei de realidade...


Sua voz rouca.

Bla Bla Bla...

Eu passaria a eternidade ao seu lado, eu beijaria sua boca infinitamente sem perder o desejo, eu abriria mão do mundo, se você ao me olhar, me dissesse que me ama assim como eu te amo. 
Sua indecisão me mastiga e tua insegurança me excita, me faz a cada dia te alcançar mais um palmo abaixo da pele, mais perto do seu coração. 
Aceito ser tudo em sua vida, mas não aceito ser comida pro teu passado, ou só mais um nome a ser lembrado em histórias de um fim de semana qualquer.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Inconstância particular


O álcool me faz fantasiar, desfrutar dessa vida, que me faz desanimar.
Me alegro num paralelo, me encontro, é me vejo, visitando inconstâncias no ar, meu ar particular. 

Que eu viva, num mundo particular...

Sempre!

Ausência

Entre esses goles de café,
E tantas portas entre abertas, eu sinto...
Frio de inverno, as chuvas de Finados, Cobertores e um perfume,
Pensamentos, sentimentos...
Um motivo a mais, para um interurbano inesperado, mesmo estando com a voz fraca, com falta de rima nesse poema, ainda há tempo pra se viver, ou simplesmente, conviver...
—Saudade...

sábado, 16 de agosto de 2014

Morada

É a porta, sempre estará aberta, se quiser sair.
Mas também tem aquele velho sofazinho , se decidir ficar. 
Tem dois lados da cama, para gente dividir, é aquele violão de canto, pra te encantar. 
Da varanda ver a lua aparecer, é uma rede pra gente se deitar, é amor pra se dar até amanhecer.
 Seja livre pra tomar a sua decisão, se vem viver aqui, ou continua só. 
Por mais que venha, me dizer que não, eu sei que sabes, que  juntinho é bem melhor. 
A casa é sua, porque não chega agora?

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

[...]

Toda noite, é sempre a mesma mágoa, sempre o mesmo maldito tédio, as mesmas angustias, indo é vindo atras de mim, toda está tormenta infinda, sem remédio, que vontade doida de gritar!!!
Sempre soube que meu mundo não é como o dos outros, não vivo sozinha apenas porquê gosto, mas sim porque aprendi a ser...

Paradoxo

Lógica insana de tentar engolir cortando, engolir por inteiro.
Senta, canta, e assisto-te, não há parede de bloqueio nas minhas veias, não há.
Sinto o teu ar me furar todo o corpo, desejando que me reduza a cada gota de tuas costas, e ejacule flora da tua boca aos meus ouvidos, pois quando o sangue é sentido, o toque ensina a cortar a razão pela raiz.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Quem me dera

Quem me dera, poder gritar em silêncio, para que todos pudessem ouvir minha voz.
Quem me dera, embriagar-me de verdades, em um mundo ditado pelas mentiras.
Quem me dera, ser suficientemente lúcido, a ponto de largar tudo, é desfrutar de minha loucura.
Quem me dera, vestir meus pensamentos, em vez de cobrir-me com sonhos é incertezas. 
Quem me dera, parar, viver é sentir o agora, sem cobiçar o amanhã.
Quem me dera, aventurar-me nesses campos, desafiando a probabilidade,
sem ter medo das consequências, dos adjetivos, dos rótulos. 
Apenas movimentos livres e soltos.
O presente virou passado, enquanto me espero no amanhã que nunca vai chegar.
Limito-me a caminhar, por que não tenho asas, mas quem me dera.