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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Fim

Estou farta, estourou.
Já sou, só o pó.
Já não se senti nada, nem dor nem desamor.
Somente o meu nome.
Esse que você insiste em gritar,
Solitário, em vão.
Não se pode ser usado.
Não à nada mais justo, que eu possa fazer.
A não ser dizer adeus.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Meu nome

É eu que me chamo "poesia" !??
Ela não me percebe, o que de fato não é ruim,
Pois os que me perceberam ou enlouqueceram ou 
Se tornaram orgulhosos insuportáveis.
Ela não me percebe, as vezes quando saio, 
Em desespero que só a sua composição é capaz de causar.
Como uma viciada em cafeína,
Ela prescreve medicamentos pra matar suas enfermidades, 
Fornecendo cura para suas dores, 
E acalanto para suas molestias espirituais.
Eu ?
Eu que me chamo poesia ?
O que faço ?
Nada além de cochichar em seus ouvidos...
Ela ?
Ela não me percebe,
Senta apenas do meu lado, 
É deixa os meus silêncios, conversarem com os seus.
É eu que me chamo poesia ?
E se mesmo, não consiga com palavras,
E se mesmo, não me quiseres,
Não souberes,
Senta ao meu lado mesmo assim.
Eu que me chamo poesia...
E ela que se chama coração...


terça-feira, 4 de agosto de 2015

Sobre Dois

Compreendia bem, que era preciso renuncia,
Mesmo ainda, que isso me custasse a vida.
Em que fundo cruel me encontro agora, de repente.
Para que, toda a maravilha daquela noite ?
Se o amor, não se realizará ?
De certo, certas possibilidades de momentos felizes, nunca teria ?
Ou os teria ?
Porquê, não da pra se desligar, de todos os laços e romper na própria carne, 
todas as ligações mentais... 
Desconectar-me do seu universo.
E já não há cura,
E já não há paz.
"And pulled me in pieces."

domingo, 28 de junho de 2015

22

Essas minhas emoções... 
Comoções...
Confissões...  
Talvez, eu tenha mais controle sobre tudo, Sobre essa lógica insana,
Que insiste, em me manter em escravidão,
Me manter em cárcere...
Um dia quebro essas correntes,
E encaro meus medos de frente...
Um dia... 
Talvez...

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Como seria ?

Ouvi dizer... 
Que tudo acontece, sem ao menos se esperar,
Que o tempo corre, é as vezes ele pára.
Que só se pode, sentir uma vez...
Que o perfume no ar, é único.
Será verdade ?
E quando se quer olhar nos olhos ?
E sentir os lábios ?
Tudo sem nada ter...
Sou toda ao tempo...
E antes de sofrer, eu decidi querer você.
Pode ser ?
Como é, que hoje em dia se diz ?
Será que você vai fugir ?

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Passageira

Sabe...
Agora já é muito tarde, então me poupe dos detalhes, não quero mais, saber de ti...
Das suas vindas é partidas, com quem tu andas é onde vais... 
Já me cansei, não quero mais.
Sabe... 
Eu já perdi minha mocidade, é seus caprichos e vontades, fui vendo a vida passageira, te esperando...
Basta !!!
Que de ruim, já basta a vida, pois só de mim eu quero ser...

terça-feira, 7 de abril de 2015

Never think

Essa loucura...
Espero, que ela nunca, me abandone.
Foi ela, que um dia, te trouxe pra perto.
É ela, que me faz vibrar, com os desafios tortos, do viver.
É ela, que me deu o direito, de me impor,
De ser, é pensar, de agir é resistir.
Até mesmo, quando a dor é mais profunda,
Até mesmo, quando não se resta esperança.
Loucura minha, de todo o meu ser pensante, 
Talvez você seja, a maior qualidade que possuo.
Não seria possível morrer de amor, sem você...
Loucura minha... 
...nunca me deixe. 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

"A lá Dilan"

Não se ofenda,
Não sou dessas, que ficam sentadas por horas, 
Em frente as teclas,
Esperando que a palavra certa, a tal inspiração aconteça;
Pra mim, não passa de tempo perdido.
Tem que surgir espontaneamente,
Sair como um grito de alivio,
Que já estava a ponto de ensurdecer,
A ponto de enlouquecer, se não vomitado boca a fora...
Acho que me cansei,
Dessas inspirações comedidas, 
Conservadas sem importância. 
FODA-SE o lirismo ! (por hora).



segunda-feira, 30 de março de 2015

Stardust

As vezes eu me questiono, se há razão para tanta dor.
Se há razão para que eu me importe tanto, 
É sucumba nessa cama fria, 
Pensando no que pudera ter acontecido.
Queria ser roubada desse mar de desventuras, 
Que me foi designado.
Desses vários rios de decepções, 
Que desaguam no meu mar de desilusão.
Meu suspiro de vontade, 
Se confunde com o desatino e o desespero, 
De querer correr pra algum abraço, 
Que no entanto já não consigo mais encontrar.
O ponto de paz, 
Se perdeu, nos vários percursos, 
Que eu tentei seguir...
Pobre vida... 
Depois, que várias tentativas nulas,
De me fazerem feliz, tenham dado errado.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Em alguma mesa de bar...

Eh !!!
Ainda somos a mesma metamorfose,
O mesmo brilho,
Uma só flor...
Muito podemos, 
quando a alma se desprende do básico.
É o que temos para hoje ?
Uma dose de realidade e lucidez,
Pois apesar dos pesares,
Ainda estamos aqui... 
de pé.
Há os que digam mas, 
Não !
Não precisamos ser  outra pessoa,
Somos diferentes é únicos, 
diante o raio da existência.
É o que eu acredito...
Em momentos... 
e em um futuro intenso, 
que desenharemos.
SAÚDE !!!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Other side

Eu não preciso de nenhuma conclusão psiquiátrica, 
para o que sinto.
Sou medrosa e nada corajosa, 
é só isso e ponto.
Sei muito bem, o que eu deveria fazer da minha vida, 
no fundo eu sei... mas como ?
Meu coração é cheio de entranhas, 
e minha mente sabe muito bem como manipulá-las contra mim.
Tudo que eu queria, era um pouco mais de coragem, 
de insensatez, no entanto, no encanto, 
só o que consigo fazer é ficar sentada nessa cama,
pensando e repensando, 
nas possibilidades do meu futuro dar errado.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Batida

Eu contei, cada batida que meu peito dava,
Era uma forma de acalmar os batimentos frenéticos,
Enquanto consolidava a insanidade,
Que nasceu em mim, depois de te deixar ir.
Por que eu podia ter feito alguma coisa...
Mas a vida pesa demais amor.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Seres...

Todo mundo tem, um beijo que nunca esquece.
Um amigo, que não largaria por nada.
Um remorso, que se envergonha pela vida inteira.
Um arrependimento, por algo que não fez.
Todo mundo tem na vida, coisas a compartilhar,
Ensinar e aprender.
Ninguém é tão feliz, que não precise de ninguém.
Nem tão caridoso, a ponto de amar a todos.
Somos apenas seres, em busca de um melhor..
Melhor de nós...
Somos apenas seres...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Contexto

Não estou feliz, nem triste.
Não quero desistir, e nem estou motivada.
Não estou com vontade de falar, nem de ficar calada.
Não estou com sono, nem com vontade de ficar acordada.
Nem medo, nem coragem.
Só eu sei aonde me encaixo,
Nesse meio termo,
Nem muito, nem pouco.
A brisa que me bate ao rosto,
Quando não se sente nem calor,
Nem frio...
Não quero nada,
E quero o mundo inteiro, ao mesmo tempo.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Quase




Eu nunca entendi o meu sentimento.
Não sei verbalizar também. 
E olha que eu sou boa nisso, 
É que você foi meu quase, nem amor, nem desamor, quase. 
Nem amigo, nem paixão, foi quase. 
Você é meu quase, mas quase não é lá... e esse sempre foi o nosso problema.
E a gente se afasta e se puxa.
E se empurra... e volta. 

E abraça o outro com o olhar, e às vezes nem se olha, e desvia, e convida. 

E eu não sei, cara. 
Eu não sei o que é isso... eu queria saber,



Você sabe? 



Me ... responda !!!



Minha vontade agora é sumir...
Talvez chamar você ou me esconder 

Minha vontade é esquecer você
Apagar você da minha vida,
Ou me lembrar de você a cada manhã.
Pensar em você para dormir melhor. (…)
Minhas vontades são bipolares demais. 
Só o que não é bipolar é a minha ganância por te ter. 
SIM, eu escolheria você,
Se me dessem um último pedido.
Porque você é meu quase...